Com 278 votos, a Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (20), o regime de urgência para o Projeto de Lei 3083/2023 (Lei Luiz Gonzaga), de autoria do deputado federal Fernando Rodolfo (PL-PE). Feita em parceria com representantes da classe artística, a matéria estipula que 80% das verbas públicas de festas juninas deverão ser destinadas para a contratação de artistas, bandas e expressões ligadas ao forró e à cultura regional. Agora, o presidente da Casa, Arthur Lira, deverá marcar a votação do projeto para os próximos dias.
“A Câmara deu hoje um reconhecimento expressivo à cultura popular e aos seus artistas. Aprovamos a urgência e vamos trabalhar para ampliar os votos quando a matéria principal for à Plenário. Conseguimos uma tramitação exemplar, pois o tema merecia, e era de nosso interesse provocar a discussão ainda neste período junino, na semana do São João. Vamos resgatar as tradições das festas, garantindo que elas não sejam descaracterizadas como vem ocorrendo em algumas cidades. Mais um o foi dado e estamos mais perto”, declarou Fernando Rodolfo.
Mais cedo, o autor do projeto levou uma comitiva de artistas para a residência oficial de Arthur Lira. No encontro, os cantores Santana, Alcymar Monteiro e Targino Gondim e a banda Fulô de Mandacaru ressaltaram a importância da Lei Luiz Gonzaga, e receberam sinal positivo de Lira para a votação. O projeto foi incluído na ordem do dia e contou com muitas manifestações favoráveis em plenário.
“Foi um grande o. Estamos mais próximos, vamos aguardar a votação definitiva para mobilizar ainda mais artistas para sensibilizar os parlamentares da importância do forró, que é patrimônio imaterial do Brasil. Tenho certeza de que ará, assim como será no Senado e na sanção presidencial. O São João de 2024 será um resgate às tradições, com a homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga, pois sem ele não teríamos a força dessa expressão cultural”, destacou Armandinho do Acordeon, da Fulô de Mandacaru e um dos que contribuíram para a elaboração do projeto.
Por ssessoria de imprensa/Manoel Guimarães